Um encontro nas montanhas

Sentir Motivação +6
Hitoshura efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

7

Tosher olhava ao redor se preocupando com todos e com tudo, mas parecia impossível perceber todos os detalhes. O cochicho foi um deles.

- Fiz sim, senhor... O problema e que nossas magias estão esgotadas por causa dos outros feridos. Ele vai sobreviver, mas só se o levarmos a algum melhor. – Respondia Elder com os braços cruzados e cobertos de sangue.

Ao ver que todos ali pareciam solidários, o elfo decide por ajudar. Mas era algo que ele já não podia fazer. Estava além de suas capacidades. Mesmo assim, ele percebia que os ferimentos estavam bem cuidados, mas a situação era grave.

Ao mesmo tempo, Tosher olhava para o elfo tentando entender o que aquele grupo realmente queria. Apesar de tudo, eles pareciam falar a verdade. O que não era nada, pois os mesmos só pararam para “ajudar” e não falaram muito.

Ao ver a cena de Elder, ele logo nota que seus aprendizes trabalharam muito para aquilo, dando um leve sorriso, ele diz:

- Entendo, tomaram a iniciativa, gosto disso... Deixem-me ver se posso ajudá-lo, ainda posso converter algumas magias do meu repertório...

Dizendo isso, ele se aproxima do mesmo, com uma análise prévia logo descobre que poderia ajudar mais, o tirando totalmente do perigo, para tal ele converte Align Weapon em Cure Moderate Wounds e usa a mesma no ferido

+9
Hitoshura efetuou 2 lançamento(s) de dados d8 :

6 , 8

Ele então se levanta e diz:

- Suponho que não haja mais motivo para estarmos aqui... Limpem-se, coloquem os feridos nos cavalos e vamos voltar... - Ao terminar de dizer isso ele se vira para os viajantes que lhes deram suporte e continua - Sou muito grato pelo suporte que nos deram, mas infelizmente precisamos partir, espero que tenham uma boa jornada, viajantes...

Ele então termina de ultrapassar as pedras e chama Brutus, que o esperara ali perto, enquanto diz:

- Vou levá-lo com segurança até a cidade, Senhor Morgans, eles provavelmente não tentarão o mesmo tão cedo, mas temos o mesmo rumo de qualquer maneira. - Ele então coloca o ferido que prestou suporte num dos cavalos de seus aprendizes, parecia segurar uma pena, demonstrando uma força extremamente anormal.

De pé, apenas observando, Güilhaef percebe que estava perdendo a oportunidade de adquirir mais informações do jeito fácil, e resolve efetuar uma manobra arriscada, mas de qualquer forma, seu grupo era o que estava mais inteiro dali:

-Já vão embora? Nem ao menos sei seus nomes. A quem vou dar o crédito de lutar com a grande montanha de ossos dracônicos? Eu não sou de contar histórias, mas os senhores talvez sim...

após uma pausa, uma leve inspiração

porque não me contam algo sobre este livro ensebado aí...

diz o elfo, apontando para o tomo com a cabeça, e logo depois olha rapidamente nos olhos de seus companheiros como que os avisando, e no mesmo movimento de cabeça, vira os olhos para os "recém-conhecidos", afim de notar suas reações. Se os assustass, ele achara o tomo correto.

Dando uma risada ao ouvir a palavra "glória" e "mérito" (mesmo não sendo ditas explicitamente), o mesmo faz-lhe uma expressão agradável enquanto diz:

- Ora ora, onde estão meus modos... Me perdoe a rudeza, sou Tosher Folles, um inquisitor e servo de Kiri-Jolith, membro honorário dos cavaleiros de Solamnia, estes três são meus aprendizes, os que ajudaste são "companheiros" do senhor Morgans ali. E vocês, quem são e o que fazem por estas bandas?

Recebida a resposta ou não, ele continua:

- Infelizmente há "histórias" que devem permanecer não contadas, curiosidade não convém a simples viajantes, espero que compreendam, mas isso não é de vossos interesses, precisamos partir, este homem ainda precisa de cuidados médicos, há mais algo que querem?

Erguendo o queixo, como se revelasse a verdadeira face, Güilhaef empunha seu olhar Kagonesti, ligeiramente arrogante, na direção do insquisidor e diz, sentindo as palavras devagar:

-Disse-lhe que somos viajantes, não simples viajantes. Mesmo que fôssemos, ninguém viaja sem um destino. Viajávamos para encontrar uma história, e creio que esta está nestas páginas. É injusto que se vão sem me falar sobre isso, pois não?

O elfo observa a reação a cada uma das suas palavras.

"Oras, mas que desrespeito, sequer se introdiz" - Pensa ele ao ouvir suas palavras.

- No mundo injustiças são toleradas por um bem maior, a ordem deve se manter, não importa as circunstancias e não importa se agrada a todos ou não. - Diz Tosher com um tom extremamente incisivo enquanto desce do cavalo, já tirando o elfo alguns degraus de seu conceito...

Convertendo então Divine Insight em Cure Moderate Wounds e usando em si mesmo, ele olha para o elfo com uma expressão nenhum pouco amigável enquanto diz:

- Se tua história que procuras está nestas páginas, sinto muito mas ela está amaldiçoada, por maior que seja o favor que fizeram, se insistirem nisso, terei de tomar decisões, e elas nem sempre são interessantes para os dois lados, eu sou, no fim das contas, também chamado de "O Impiedoso". - Diz ele ao colocar sua mão na espada, sem sacá-la.

"Ravael, voce me fez desequilibrar-me, eu deveria ter finalizado teus comparsas, como fui tolo, mas isso não se repetirá, não podia prever o que aconteceu."

OFF: Cure Moderate Wounds +9
Hitoshura efetuou 2 lançamento(s) de dados d6 :

6 , 1

Ao ouvir as palavras de Tosher, Guilhaef para por uns instantes para refletir... Era o que temia: seu contratante realmente tinha finalidades vis com este tomo velho.

-Veja bem, Senhor Tosher. Não me importo com seus apelidos e seus motivos de serem.
Neste momento, Güilhaef apóia uma das pontas do arco na ponta dum dos pés, e as duas mãos repousam na outra extremidade da arma.
-O fato é que uma boa quantia de moedas nos fez vir até aqui e procurar por isto. Mas ouça: não sou um mercenário cego ou movido por motivos torpes. Conte-me sobre este livro. Principalmente a parte das páginas amaldiçoadas.

A voz de Güilhaef era indiferente, como se tudo aquilo fosse muito massante.

- Há uma enorme diferença entre apelidos e alcunhas, isto é algo que já deverias saber, se viestes por tal livro, chegaste tarde, com história ou não sairás daqui - se sair - sem ele, agora me diga, quem foi vosso contratante? E como sabes que se trata deste livro em específico?

Intimidate +9
Hitoshura efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

9

-Não disse que se trata dele. Por isso pedi a história. E por que deveria te responder se tu ignoraste todas minhas perguntas anteriores? Até aonde eu reparei, se tua atenção fosse maior que sua arrogância, talvez não estarias com a boca tão cheia de palavras vãs.

Güilhaef se incomodara finalmente com o sentimento fútil de superioridade do miscigenado minotauro. E não pretendia dar os nomes que pretendia sem as devidas explicações agora.

d20+9+2 (niv+sab+mod. medo)

d20+11
Cassin efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

12

Morgans fazia menção de responder, mas o elfo o impede e logo se inicia uma discussão. Tosher, como sempre, era imponente e decidido. Tendo como suas ordens a máxima verdade. O que muitos viam como um problema e, realmente causava alguns.

Mesmo impondo seu corpo e palavras para que o elfo se intimide com sua presença. Este pouco se incomoda, apresentando um conhecimento em seu olhar. Ele parecia ser alguém forte ou pelo menos, alguém com uma mente decidida.

O clérigo não podia deixar que alguém levasse aquele livro. Este item já havia trazido problemas de mais por tão pouco tempo. Mas seria complicado se as coisas saíssem do eixo agora.

Atrás do elfo se encontravam três pessoas um tanto caladas, mas ainda sim com alguma importância. Um deles era um homem com tamanha altura e força carregando um martelo em seus ombros, outro, um pequeno kender onde brincava com uma adaga parecendo distraído quanto ao assunto e o último, era um farroupilha com um chapéu bonito e uma espada em sua cintura.

Enquanto isso, Morgans se aproximava de seus capangas e ajudava o Jhou a levantar. Ficando os três em pé observando, Morgans, Jhou e Leo.

Ao mesmo tempo, os aprendizes de Tosher chegavam junto ficando um pouco atrás do clérigo.

Güilhaef analisa toda a cena. Estava com alguma desvantagem numérica, mas se aquele boçal insistisse em puxar sua espada, ele ia ter mais furos que depois da mordida. Então, ele olha para o rosto dos seus três companheiros de viagem, o que estariam pensando?

...

voltando a atenção à frente:

Conte-me o que eu perguntei, e te direi os nomes que quer ouvir.

Depois de notar que o homem não traria nada de produtivo e sequer seu próprio nome dizia, Tosher larga a espada enquanto faz uma cara de "não vale a pena" e diz:

- ...Isto é perda de tempo, nós vamos embora agora. Estão todos prontos? - Pergunta ele aos seus aprendizes, depois de verificar se o homem ao qual prestou suporte ainda estava bem, ele aguarda Morgans tomar a direção da saída.

Güilhaef não tolera que o meio-a-meio lhe vire as costas. E imediatamente prepara seu arco e atira uma flecha no chão, bem perto do pé do meio-minotauro [quer jogada pra isso, mestre?].

-O sábio trata um desconhecido com respeito, pois pode estar falando com um desafiador oponente.

Ignorando a flecha, Tosher diz, sem se virar:

- Entretanto, antes de sermos velhos e sábios, precisamos ser jovens e estúpidos... Sabedoria é a arte de subir ao mais alto de si.

Ele então continua andando, não dando a mínima importancia ao mesmo.

"Incrível como um ser que vive tanto pode ser tão inconsequente, não acho que seja capaz de cuidar de todos, mas se as coisas piorarem, não tenho muitas outras opções, o livro é perigoso demais para cair nas mãos erradas."

[desculpa post duplo, apertei antes da hora o botão]

ação preparada: se ele fizer menção de atacar ou conjurar magia, três flechas em tiro rápido voam pra ele.

Ignorando o elfo, Tosher avança, já começando a ficar irritando com toda aquela situação, ele faz o sinal para seus aprendizes o acompanharem, e espera que Maquiavel o alcançe.

Morgans observava a situação, apenas esperando que os dois decidissem por si mesmos. Mas parecia que eles não chegariam a lugar algum se continuassem assim.

- Esperem os dois! – Morgans dava dois passos a frente de forma a ficar no meio dos dois. – Pelas barbas do sovaco do ancião gordo das ilhas vermelhas! Quem vocês penssam que são? O livro é meu e não pretendo nem dar a vocês e nem a eles. – Diz o capitão olhando para Tosher e depois para o elfo.

Leo e Jhou agora davam dois passos a frente também para alcançarem seu capitão. – O que você pretende fazer, capitão? – Perguntava Jhou cochichando em seu ouvido. – Apenas olhando para trás e igualmente cochichando, o capitão se põe a responder. – Ainda não sei, mas o livro parece valer bastante.

Apenas virando o rosto em direção a Morgans, ele diz:

- Entendo... Então mesmo depois de perder quatro companheiros graças a um único item amaldiçoado, ainda preferes fazer o maior lucro possível dele, mesmo tendo uma dívida de vida... Como disse antes, haverá uma recompensa te esperando, nós Cavaleiros de Solamnia somos bastante generosos.

Ele então se vira completamente enquanto diz:

- E Pelos deuses, eu não quero o mesmo, eu apenas quero que ele não caia em mãos erradas - Diz ele olhando para o elfo enquanto assume um tom sério - ...E acreditem, se eu tiver que passar por cima de todos vocês para evitar que isso aconteça, eu o farei.

"Devia ter deixado aquela mulher te finalizar, bastardo ambicioso"

Morgans gira o corpo ignorando o clérigo e pergunta ao elfo.

- Oque queres com esse livro amaldiçoado? Perder um braço? Uma perna? Qui tal o pênis? - Morgans queria saber o quanto esse livro poderia ser importante... Afinal, existia uma caçada estava formada para obter a pequena maldição.

" Esses dois estão querendo se matar... Pra mim tanto faz... So quero saber o quanto mais eu vou ganhar por isso... Mais talvez, seja melhor devolver esta maldição... ou arrajar capangas novos quando eu vender este... Não parece que vai sobrar algum..." - Morgans olha seus companheiros de cima a baixo com um olhar de analise. - "É estamos ferrados... mas já estive pior."

Olhando para o "pirata".
-Já disse, pessoalmente, não quero nada com este livro. Fui contratado para procurar um tomo nestas montanhas. Pode nem ser este.

E por que dizes que é amaldiçoado??

Güilhaef começara a se perguntar da verdadeira intenção de seu contratante.

Morgans olha em volta e observa o estado do local completamente destruído e fala.

- Você ainda pergunta? - Falava como se fosse obvia a resposta. - Bom, já que não é este seu livro eu vou embora, tenho muita coisa a fazer e ficar parado aqui um dos meus homens a beira da morte não vai ser muito divertido, afinal não queremos ver mais um dragão sair destas paginas. Bom estou indo para a cidade, vem comigo senhor clérigo? - Ele se dirige na direção do clérigo e da um tapinha no mesmo como se fossem amigos... Oque realmente não eram.

Assim ele começa a andar em direção a saída junto com seus capangas restantes.